Além de participação no homicídio, Santiago é acusado de formação de quadrilha, crime contra a organização do trabalho e corrupção. Ele estava preso desde 19 de maio, a pedido da Polícia Federal. Santiago e outros 18 sindicalistas (todos libertados anteriormente) foram acusados de realizar greves a pedido de patrões e cobrar propina para encobrir irregularidades no setor.
Ao sair da carceragem da Polícia Federal, Santiago disse que não sabe se tentará presidir novamente o sindicato, mas garantiu que vai exercer a profissão de motorista e se envolverá nas questões da categoria. Mais uma vez, ele afirmou ser inocente e que foi preso por questões políticas, para que a prefeita Marta Suplicy (PT) conseguisse implantar o novo sistema de transporte da capital paulista.
"Sempre me considerei inocente", garantiu. Ele lembrou que nenhum dono de viação acusado de crimes no setor foi preso. "A Justiça vem adotando dois pesos e duas medidas nesse caso", declarou.
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