"Tomamos todas as disposições necessárias para permitir que nossos compatriotas, que assim desejarem, abandonem a Costa do Marfim", disse Chirac durante o conselho de ministros, segundo Copé.
"A França atua com as Nações Unidas e a União Africana para que o processo de reconciliação nacional, definido nos acordos de Marcoussis e Accra, retome seu curso respeitando a soberania e a unidade desse país amigo", acrescentou.
Já a ministra francesa da Defesa, Michèle Alliot-Marie, negou que os soldados de seu país tenham disparado contra os manifestantes marfinenses e disse que as pessoas que morreram em Abidjan foram vítimas de tiroteios entre os jovens patriotas (seguidores do presidente Laurent Gbagbo) e os militares marfinenses.
Segundo uma fonte médica, pelo menos sete manifestantes morreram na tarde de terça-feira, enquanto um conselheiro do presidente Gbagbo afirmou que os militares franceses mataram 10 pessoas.
Alliot-Marie disse que Abidjan é um lugar onde há muitos rumores, que são utilizados para tentar levantar a multidão contra a comunidade estrangeira.
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