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Detroit faz 300 anos em meio a museus de carros
Da AJB
01/03/2001 | 11:19
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Este ano promete ser especial para a cidade de Detroit, nos Estados Unidos. O maior centro urbano do Estado de Michigan está completando 300 anos e é a oportunidade que o órgão de turismo local esperava para começar a trabalhar a imagem da cidade, mostrando que ela tem mais a oferecer além de fábricas de automóveis.

O turismo de negócios é a nova menina dos olhos do Detroit Conventions e Visitors Bureau, que prepara para este ano uma série de atrações, com paradas, dezenas de festivais de rua, concertos ao ar livre, festival de carros antigos e outros espetáculos.

Detroit fica às margens do rio com o mesmo nome, a pouco mais de uma hora de carro da fronteira com o Canadá. Seu inverno é rigoroso e, até fevereiro, a temperatura é quase sempre abaixo de zero. Assim, o melhor período para visitá-la é a partir deste mês, quando o branco da neve dá lugar à paisagem colorida das flores que tomam conta das praças da cidade.

O principal centro da indústria automobilística norte-americana é cortado por grandes rodovias. Por isso, a melhor maneira de conhecê-la é de carro, o que não é tarefa difícil. Os ônibus são raríssimos e táxis nem pensar, pois as longas distâncias deixam as corridas extremamente caras. Por US$ 50 aluga-se um automóvel pequeno e, com um mapa na mão, é possível chegar sem muita dificuldade aos principais pontos turísticos.

Além de pólo industrial, a cidade é um grande centro cultural e científico. Tem três universidades, vários centros de pesquisa científica e galerias de arte. Por isso, os museus estão entre as suas principais atrações.

Além dos museus Henry Ford e Walter Chrysler, que, entre outras coisas, contam a história da indústria automobilística mundial, vale a pena conhecer o Instituto Edison, o qual preserva a memória do inventor da lâmpada elétrica, e o Detroit Institute of Arts, que conta com um rico acervo de mais de 100 peças, incluindo obras de Van Gogh, Rembrandt e Renoir.

O Detroit Zoological Park é outra atração interessante. São mais de 1,2 mil espécies diferentes exibidas em cenários que reproduzem com boa dose de fidelidade o habitat natural de cada uma. É bom ficar atento, pois no inverno, a noite cai mais cedo e o zôo fecha suas portas às 16h.

Depois de deixar o carro de lado, é hora de caminhar. O único ponto da capital do automóvel que pode ser conhecido a pé é o Downtown, por onde circulam velhos bondes vermelhos. Lá, antigos casarões e galpões abandonados convivem lado a lado com o Renaissance Center, cinco arranha-céus próximos ao rio Detroit, com as instalações da General Motors e do Westin Hotel, o mais luxuoso hotel da cidade. Quem estiver no Centro, não pode perder a chance de visitar o prédio da prefeitura e o auditório Henry e Edsel Ford, sede da Orquestra Sinfônica de Detroit, de 1914, e respeitada em todo o país.




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