Em um estudo publicado terça-feira, criticado por alguns especialistas por nao ter conteúdo científico, o médico Al Cooper do Marital and Sexuality Center de San José, Califórnia, com seus colegas Ron Burg e David Delmonico realçou o risco, principalmente dos grupos sexualmente reprimidos, de se tornarem viciados no assunto.

O estudo concluiu que 1% dos pesquisados podem ser classificados como compulsivos sexuais, por passarem mais de 11 horas semanais fazendo sexo virtual, e essa tendência é aumentar, uma vez que cresce a cada dia o número de usuários da rede.

"Para a grande maioria das pessoas, a sexualidade on-line nao representará nada. Para outras, porém, será um grande problema" (...) "A Internet é o primeiro lugar onde esses grupos têm liberdade e acesso totais a uma quantidade ilimitada de material sexual. Eles podem nao ter a mesma habilidade dos homens heterossexuais para lidar com a tentaçao e a pornografia. É como o soltá-los numa loja de doces", afirmou Cooper.

Os pesquisadores chegaram a estas conclusoes após examinarem os resultados de uma das maiores pesquisas sobre sexo na Internet, feita em 1998 pelo site da MSNBC, que alega que o questionário tinha como alvo apenas diversao e nao desenvolver estudos científicos.