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Atender a chamados de recall evita riscos desnecessários

Ano passado,o problema mais recorrente dos recalls automotivos envolveu os sistemas de airbags

Da Redação, com assessoria
Do Garagem360
02/06/2020 | 14:18
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Divulgação


Por Vinicius Melo*

O recall passou a fazer parte da vida do brasileiro. No ano passado foram realizadas 107 campanhas automotivas (não incluindo motos e caminhões), que envolveram 192 modelos de 25 fabricantes. Só em janeiro de 2020 nove fabricantes convocaram nove chamados diferentes, que englobaram 25 modelos.

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No entanto, dados da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que a adesão dos brasileiros ao chamamento deixa a desejar. É aí que mora o problema. O instituto do recall tem por objetivo proteger o consumidor. Vale reproduzir o que diz o primeiro parágrafo do artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor: “O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários”.

No ano passado, por exemplo, o problema mais recorrente dos recalls automotivos envolveu os sistemas de airbags. Em segundo lugar ficaram problemas com softwares. Em terceiro, a necessidade de reparos em sistemas elétricos e de direção.

A baixa adesão às campanhas levou o governo a determinar, em julho de 2019, que a não adesão a um chamamento até um ano depois da sua divulgação irá gerar um registro de recall pendente no licenciamento do veículo. Por conta dos recalls registrados em anos anteriores, já existem CRLVs sendo entregues no Brasil com registro pendente.

Não é demais reforçar que a convocação é feita nos casos em que há ameaça de riscos à saúde e à segurança do consumidor e de terceiros. Por isso, é importante o proprietário não use o veículo até que o problema seja solucionado.

Deixar de atender um recall coloca em risco quem está no seu veículo, nas ruas e em outros automóveis. Agora, portanto, é mais imperativo ainda ouvir o pedido das montadoras e levar seu carro para ser reparado. Pensem no caso do Honda Civic fatal ocorrido recentemente no Rio de Janeiro (RJ).

*Vinicius Melo é CEO do Papa Recall, aplicativo que avisa o motorista se o automóvel cadastrado teve algum chamado da fabricante para conserto ou troca de peças.

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