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Ford reforça estratégia de ter modelos globais
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
07/09/2012 | 07:27
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Divulgação


A Ford vai passar a vender o novo EcoSport na Europa nos próximos 18 meses. É parte da estratégia para que todos os carros da marca no Brasil sejam modelos globais até 2015.

Além do utilitário, a empresa já investe R$ 800 milhões na fábrica de São Bernardo para produzir um veículo dentro desse conceito (de projeto em um país, para produção do mesmo carro em diversas partes do mundo). Há rumores de que seria o novo Fiesta sedã. Recentemente, a montadora lançou no mercado nacional o Ranger (produzido na Argentina), que também é globalizado (foi projetado na Austrália).

Primeiro carro global da empresa totalmente desenvolvido na América do Sul, o EcoSport que chegará ao mercado europeu não será o fabricado no Brasil, mas terá as mesmas características de design do nacional.

Haverá fabricação desse utilitário esportivo em unidades da companhia na China, na Índia e na Tailândia a partir de 2013, mas o novo presidente da Ford Brasil, Steven Armstrong, por enquanto, não revela onde será feito o carro que chegará ao Velho Continente. No País, o veículo, fabricado em Camaçari (BA), terá como alvo o mercado latino-americano.

Por sua trajetória bem-sucedida de vendas, o EcoSport também ajudará a montadora a ampliar a presença no mercado asiático. O modelo já registra mais de 700 mil unidades produzidas desde 2003 e é líder em seu segmento, de utilitários esportivos compactos.

INVESTIMENTOS - O novo presidente da montadora, que assumiu o cargo em junho, acrescenta que aposta na globalização não apenas do EcoSport, mas também de outros novos modelos. Para isso, a empresa investe R$ 4,5 bilhões até 2015 no Brasil. No mundo, o plano do grupo é que mais de 85% dos veículos da marca saiam de apenas nove plataformas globais.

"Hoje um dos maiores desafios não é produzir, mas projetar e o Brasil tem papel ativo para a Ford no mundo", afirmou o vice-presidente da companhia, Rogelio Golfarb. Ele destaca que a estratégia traz benefícios ao consumidor, que pode contar com mais tecnologia embarcada, e para a montadora, a possibilidade de amortizar custos, com a escala global.

Além disso, o desenvolvimento de projeto de engenharia facilita parcerias com fornecedores locais, já que a companhia pode aproveitar vantagens competitivas (por exemplo, matérias-primas alternativas) do País, assinala o executivo.

 

 




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