Ao que parece, o convite foi formulado para ilustrar as afirmaçoes da família de que ninguém impede Elián de falar com seu pai, Juan Miguel González, que chegou a Washington na semana passada procedente de Havana, exigindo a devoluçao de seu filho.
Segundo relato do The Miami Herald, os parentes do menino esperavam a chamada desde às duas da tarde, mas alguém do Escritório de Interesses Cubanos em Washington ligou para indicar que o pai telefonaria para Elián às 4h da tarde. A chamada finalmente se completou às 5h40 da tarde. Elián teve uma reaçao facial.
Sua prima, Marisleysis González, disse "é teu papai" e repetiu a expressao. Na continuaçao, o menino agarrou o telefone sem fio e conversou com o pai durante uns 20 minutos. Falou suavemente, e disse várias vezes "sim". Durante a conversaçao, Elián caminhou em círculos e se moveu nervosamente. Ao final, mandou um beijo pelo telefone e logo se retirou para seu quarto. Seus familiares disseram ao jornalista que o menino estava chorando.
Lázaro González, seu tio avô que deseja impedir que Elián retorne a Cuba, disse ao repórter: "faço isto porque quero que veja que nao somos mentirosos'. Os parentes negaram anteriormente um pedido da cadeia de TV CBS para gravar a conversa de Elián com seu pai, enquanto o apresentador da CBS, Dan Rather, entrevistava o Juan Miguel González, informou o Herald. Os familiares disseram que foram aconselhados por seu sacerdote e por um psicólogo a recusar o pedido do programa 60 Minutos.
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