Para a polícia, as chances de os ataques serem cometidos por um único criminoso está afastada. "O mais provável é que mais de uma pessoa tenha cometido o delito e dificilmente seriam motivadas por um interesse singelo", disse o delegado Clóvis Ferreira de Araújo, responsável pelo inquérito que investiga o caso. O policial e o presidente da Fundação Zoológico de São Paulo, Paulo Magalhães Bressan, foram ouvidos nesta terça-feira na Assembléia Legislativa.
Durante as mais de duas horas da reunião, os deputados criticaram a demora do IC (Instituto de Criminalística) em divulgar laudos sobre os produtos utilizados pela empresa contratada para desratizar o parque e prometeram enviar um ofício cobrando os documentos. Convidado pelos parlamentares, o vereador Roberto Tripoli (PSDB) levantou a hipótese de disputas "político-administrativas" motivarem o crime. "Uma denúncia chegou até nós e passamos ao delegado", disse Tripoli, sem detalhar a informação, por orientação policial. "Seria uma vingança muito grande, além do que se poderia pensar", considera Bressan.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.