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Alex e Carla depõem na terça nas ações de cassação contra Claudinho

Deputados de São Bernardo são testemunhas de defesa do prefeito de Rio Grande da Serra em processos de impeachment

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
22/10/2021 | 14:10
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Divulgação


As comissões processantes instaladas para avaliar o impeachment do prefeito de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PSDB), convocaram para terça-feira os depoimentos dos deputados Carla Morando (PSDB, estadual) e Alex Manente (Cidadania, federal). Os parlamentares de São Bernardo foram anexados pela defesa do tucano como testemunhas nos procedimentos.

A oitiva de Alex foi agendada para as 11h de terça-feira. A de Carla, para o meio-dia. Na segunda-feira, estão agendadas conversas com outras testemunhas inclusas pelos advogados de Claudinho no processo – Ketlen Tavares Silva, Walter Lourenço Júnior e Keila Costa Diniz.

A marcação dos depoimentos foi confirmada na quinta-feira pelas duas comissões processantes da casa, na primeira reunião organizada depois que Claudinho conseguiu, na Justiça, direito a ser comunicado previamente de todas as etapas dos blocos, bem como participar das oitivas, com perguntas aos interrogados – Claudinho designou um de seus advogados, Pedro Callado, para acompanhar os trabalhos. Também na quinta-feira, os vereadores que integram as duas comissões votaram novamente sobre o prosseguimento, etapa aprovada internamente.

Claudinho responde a duas denúncias feitas ao Legislativo. A primeira, de que ele se recusava a responder requerimento de vereadores. A segunda, em desdobramento da CPI do Fura-fila da Vacinação, de que ele teria promovido esquema para favorecer comissionados no procedimento de imunização contra a Covid-19, além de não tornar públicos seus atos oficiais.

Na defesa prévia protocolada na casa, Claudinho negou as duas acusações. Sobre o primeiro caso, disse que retornou todas as demandas que chegavam a seu gabinete, mas que não poderia responder por eventuais falhas de seus secretários. Acerca do segundo episódio, garantiu que a servidora pivô da polêmica atuava na área da saúde e, por isso, teria direito à vacinação. 




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