Política Titulo Críticas
Salles afirma que Aidan
só fez praça em Sto.André

Para candidato do PDT, prefeito deixou as finanças da cidade
comprometidas e máquina pública sem poder de investimento

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
14/09/2012 | 07:30
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Sem papas na língua, o candidato ao Paço de Santo André pelo PDT, Raimundo Salles, sustentou ontem que o prefeito Aidan Ravin (PTB) deixou as finanças comprometidas e a máquina pública sem poder de investimento ao atingir o nível histórico de 97% somente com custeio, referindo-se às despesas de pessoal e serviços de terceiros. "Prova disso é que o governo Aidan não realizou nenhuma grande obra, só reformou praças."

Salles destacou que a última administração Newton Brandão (morto em 2010), entre 1993 e 1996, deixou o Paço com capacidade de investimento na ordem de 35%, com 4.200 servidores, e assim encabeçava obras. Em contrapartida, os governos subsequentes (Celso Daniel, João Avamileno e Aidan) incharam a máquina com 12 mil funcionários, "porém, ao mesmo tempo, todo serviço hoje é terceirizado e gastou-se em quatro anos mais de R$ 500 milhões na contratação de ONGs".

Em sabatina no Ciesp ontem, o pedetista reafirmou a intenção em encerrar convênio com ONGs, ao qual considerou a raiz da corrupção. Em substituição, ele afirmou que transformará a Fundação Santo André em universidade, com status da FGV (Fundação Getulio Vargas). Com a proposta, Salles quer que a instituição se torne polo de pesquisa e fornecedora de mão de obra.

Direcionando o discurso ao empresariado, Salles propôs fortalecer a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e atuar para a formação profissional dos jovens. O candidato falou em criar as escolas técnicas municipais e municipalizar toda a rede pública, garantindo ter dialogado o tema com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Só existe possibilidade de transformação pela Educação e dá para alcançar patamar de melhoria cuidando diretamente das unidades."

Para o prefeiturável, a saída emergencial para a realização de grandes intervenções passa por PPPs (Parceria Público-Privada). Salles pretende firmar parceria para fazer bolsões de estacionamento. Dessa maneira, ele avaliou que não ficaria nas mãos de empreiteiras. "Farei diferente. Hoje, empresas estão reféns do Semasa."




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