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Lapolla lamenta queda
do Ramalhão e acredita
em rápida recuperação
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
29/11/2010 | 07:10
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Até mesmo aqueles que não possuem mais ligação profissional com o Santo André sentem o golpe pelo rebaixamento à Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Sebastião Lapolla, ex-zagueiro, treinador, diretor e supervisor técnico do clube, manifestou sua tristeza ao ver o Ramalhão dar meia volta e retornar ao estágio de sete anos atrás, quando ainda buscava espaço entre as principais agremiações do País. Hoje, como presidente do Sindicato dos Treinadores de Futebol do Estado de São Paulo, apontou os erros que levaram o time ao descenso.

"Creio que houve problemas internos entre jogadores, diretores e treinadores. O time mudou de comando algumas vezes e em curto espaço de tempo. Em qualquer equipe vencedora é preciso haver uma chave central, uma pessoa que tenha voz de comando para tomar partido e chamar a responsabilidade quando as coisas não vão bem. Não estava lá, mas imagino que faltou esse indivíduo no clube e isso tenha sido determinante", analisa.

Mesmo de longe, Lapolla, que vive na cidade de Campinas, garante que torce pelo sucesso do Santo André e sempre está ligado às coisas do clube. "Acompanhei bastante o desempenho na Série B e lamento profundamente o desfecho desfavorável. Mas no futebol é assim, quatro sobem e outros quatro caem. Não tem jeito. Agora é levantar a cabeça e buscar a recuperação", aconselha o experiente dirigente, que ainda possui residência em Santo André.

Lapolla é daqueles otimistas por natureza e não prevê muitas dificuldades para que o Ramalhão volte aos melhores momentos já em 2011. "Tenho certeza que a diretoria irá montar grande time e será capaz de retornar para a Série B no próximo ano. O Santo André tem tradição em organizar fortes equipes e merece estar na Primeira Divisão. Creio que isso é questão de tempo", projeta ele.

Com quase 60 anos de carreira, o ex-comandante da época dourada da parceria Palmeiras-Parmalat, na década de 1990, continua militando no meio do futebol. No sindicato, ele empresta sua vasta experiência em prol dos interesses dos treinadores e se diz motivado.

"Quero continuar até onde Deus permitir. Hoje meu objetivo é proporcionar condições justas de trabalho aos treinadores e garantir respaldo para que eles exerçam a profissão. Estou bastante feliz com nossas realizações", garante o dirigente, que fica na entidade pelo menos até 2012.




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