Elegante, original, andrógino. David Bowie, o cantor e compositor britânico se tornou rapidamente referência aos jovens dos anos 1970 e, foi assim por muito tempo. Figura que transcendeu os limites da música, ousou com seu visual ora mod - com ternos justos - , ora glitter e ora espacial, emplacou modo de vida com seus trejeitos, ultrapassando os limites da música.

De caras e bocas, o músico tem vida estampada nas páginas de 'Estilo Bowie' (Editora Madras, 168 páginas, R$ 84,90). Obra do autor e jornalista Mark Paytress - que já lançou livros de artistas como The Rolling Stones, Radiohead, e da cantora norte-americana Patti Smith -, é ilustrado por fotografias, esboços e pinturas feitas pelo cantor e curiosidades, além de história detalhada de sua vida.

A viagem fotográfica passeia por todas as fases da carreira e detalha a mutação visual de Bowie tendo mais ênfase na fase ‘robótica' e extravagente. Foi nesse período que o cantor alucinou o mundo com discos como 'The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars'(1972) e 'Alladin Sane' (1973).

Além da vida musical, o livro aborda temas como sua infância e  adolescência, cercada por rebeldia. Filho de John Jones, homem da classe trabalhadora, Bowie comenta a disciplina de ferro e a mentalidade de tempos de guerra. "Sentimos que a geração de nossos pais perdeu o controle, desistiu, eles temem o futuro..."