O centro técnico surgiu a partir de uma iniciativa entre a Prefeitura, a Fundação Florestan Fernandes e as mais de 100 empresas do Pólo Brasileiro de Cosméticos. As companhias do setor fornecem material, profissionais da área para ministrar os cursos e patrocinam os eventos. O interesse das empresas é divulgar a própria marca, os produtos e também qualificar mão-de-obra no município, o único do país que abriga toda a cadeia produtiva do setor de cosméticos, atualmente responsável por empregar cerca de 11 mil pessoas.
"O profissional preparado contribui para que o consumidor utilize mais e da melhor forma possível os produtos", afirmou Sivestre de Resende, diretor do Pólo e da Valmari Cosméticos, uma das empresas que fornecem produtos e promovem workshops. Segundo ele, das mais de 100 companhias, pelo menos 20 são ativas e participam efetivamente do processo.
Como o número de vagas - 20 alunos por curso, de manhã, tarde e noite - é inferior à demanda, os programas atendem a critérios preestabelecidos. Nos cursos de iniciação têm prioridade os desempregados, que ficam com 80% das vagas. Nos programas de requalificação, a maioria das vagas é reservada para quem já atua na área.
A aluna Cleide Aparecida de Assis, desempregada há mais de um ano, espera que o curso de cabelo, que começou dia 26 de julho e vai até 25 de novembro, possa ajudá-la a empreender o próprio negócio. Seu interesse é montar um salão de beleza no Jardim das Nações, onde mora. Ela trabalhava como auxiliar de produção e, depois de perder o emprego, desenvolver uma nova atividade profissional foi a saída que encontrou para se manter. Ela já tinha feito cursos de manicure e pedicuro no Espaço Beleza, o que considera uma oportunidade que não teria caso o programa não fosse gratuito.
O centro técnico de excelência em estética e beleza promove mais de 40 cursos, como os de cabelo básico, pedicuro/calista, maquiagem, massagem corporal e facial. Todos são gratuitos, duram em média três meses e são dirigidos a moradores de Diadema com idade a partir de 18 anos. A presidente da Fundação Florestan Fernandes, Vitalina de Santana Santos, diz que o Espaço é uma alternativa para os moradores, que não precisam mais deixar a cidade para fazer os cursos de formação e aperfeiçoamento.
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