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Protesto de estudantes pára Lyons e Prestes Maia
Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
05/10/2007 | 07:25
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Estudantes e professores da Fundação Santo André pararam quinta-feira à noite as avenidas Prestes Maia, em Santo André, Lyons e Senador Vergueiro, em São Bernardo, em novo protesto pedindo a saída do reitor da universidade, Odair Bermelho.

O corredor formado por essas avenidas é a principal entrada para o Grande ABC para quem vem da Zona Sul da Capital.

Segundo a Polícia Militar, eram pelo menos 300 manifestantes. O trânsito chegou até a Avenida Corredor ABD, em Diadema.

O ato marcou 21 dias de paralisação na faculdade. A greve começou após a retirada de manifestantes que ocuparam a reitoria da Fundação e foram violentamente expulsos pela Polícia Militar.

Diferentemente o episódio do dia 14 de setembro, quinta-feira não houve confronto entre estudantes e a PM.

Desvios - A idéia dos estudantes era interditar a Avenida Prestes Maia nos por meia hora. Entretanto, com uma série de desvios no trânsito previamente planejada pela polícia – que não bloqueava a via como os estudantes planejaram – os manifestantes decidiram fazer uma passeata até a Avenida Senador Vergueiro, em São Bernardo.

A PM estava atenta ao movimento. O coronel Francisco Rissi, comandante do 10º Batalhão, esteve pessoalmente no ato, cercado por diversas viaturas da Força Tática.

O protesto durou uma hora e meia. No cruzamento entre as avenidas Lyons e Senador Vergueiro, os manifestantes fizeram um enterro simbólico de Bermelho. Na seqüência, puseram fogo no caixão de papelão que representava o reitor.

Além do eventual confronto com os manifestantes, a PM relatou preocupação com roubos aos motoristas que ficariam presos no trânsito. “Colocamos patrulhas até a Avenida Corredor ABD, mas não tivemos relatos de nenhuma ocorrência”, disse o major João Carlos Farias, do 10º Batalhão.

Os estudantes avaliaram a passeata de forma positiva. “Não tivemos confronto com a polícia e alcançamos nosso objetivo de chamar a atenção da comunidade para a Fundação”, avaliou Reinaldo Chagas, estudante de história e um dos líderes da manifestação.

Uma nova passeata, desta vez até a Prefeitura de Santo André, está marcada para próximo sábado.



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