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Economistas revisam expansão do PIB para baixo neste ano
Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
04/12/2006 | 21:54
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Na divulgação do INA (Indicador do Nível de Atividade) da indústria paulista de outubro, realizado na semana passada, os economistas da Fiesp e Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), simplesmente jogaram a toalha, destacando que tudo o que podia ser feito para elevar a produção industrial no Estado já havia sido tentado e que agora, ou os indicadores futuros (novembro e dezembro) tenderiam à estabilidade ou simplesmente apontariam queda.

Em retrato desse mesmo diagnóstico pintado pelos economistas paulistas está presente na pesquisa realizada pela Gerin (Gerência de Relacionamento com Investidores do Banco Central), que aponta para revisão negativa dos indicadores de crescimento da economia.

Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), que mede todas as riquezas do país, a estimativa agora aponta para elevação potencial de 2,86%. Vale destacar que na semana passada o indicador já havia sido revisado de 3% para 2,94%. Para a equipe econômica do governo Lula, o PIB pode encerrar o ano em 3,5%.

A importância da taxa de expansão da economia é que ela estratifica a maior transferência de riquezas entre a população e permite, por exemplo, que os jovens que buscam o primeiro emprego tenham maiores oportunidades de sucesso, o que não é o caso diante dos baixos índices verificados na gestão Lula. Para 2007, o prognóstico para o PIB nacional aponta para expansão de 3,5% – ainda aquém do que o país realmente necessita.

Na China, por exemplo, a economia, forçosamente, tem que crescer a taxas de 9% a 105% ao ano, do contrário o sistema de empregos entra em falência.

Indústria – Outro indicador do gênero, o da produção industrial brasileira também foi revisado para baixo. Aqui, os mais de 100 analistas e economistas pesquisados semanalmente pela Gerin apostavam em crescimento de 3,4% há 30 dias, ante 3,19% na semana retrasada e 3,11% na semana passada. Para 2007, a aposta é de crescimento de 4,1% nesse indicador, item também revisado para baixo em relação aos 4,35% apontados na última pesquisa.

IGP-M – A nova estimativa para o IGP-M subiu mais uma vez. Agora ela aponta 0,64% para dezembro ante 0,34% há 30 dias.



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