Segundo o relatório, o mercado de trabalho na América Latina não cumpre sua função de forma adequada, já que possui as maiores desigualdades do mundo, tem cada vez menos trabalhadores garantidos por leis trabalhistas e alta rotatividade de atividades. De acordo com a pesquisa, a cada ano, 25% dos trabalhadores é demitido ou muda de emprego.
O assessor para Economia do Trabalho do BID, Gustavo Márquez Mosconi, explicou que o corte nos salários é uma das formas das economias se ajustarem a choques e cenários voláteis. Esse reajuste salarial, segundo ele, costumava ser feito com base na inflação. Porém, como nos últimos anos essa inflação desapareceu em muitos países, o corte de postos de trabalho passou a ser uma alternativa.
Sindicatos - Para o BID, a presença dos sindicatos ajudaram a melhorar as condições de trabalho para alguns trabalhadores latino-americanos. Em contrapartida, essas mesmas organizações contribuíram para a redução dos investimentos, impossibilitando um crescimento econômico e, conseqüentemente, aumento dos salários.
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