"Atualmente, 1,6 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade e 2,4 bilhões delas utilizam formas primitivas de biomassa para cozinhar e aquecer-se. Na falta de novas políticas radicais, 1,4 bilhão continuarão privadas de eletricidade em 30 anos e 2,6 bilhões continuarão dependendo da biomassa", declarou Robert Priddle, diretor executivo da AIE numa entrevista à imprensa.
Durante a apresentação de um estudo sobre "energia e pobreza" nas vésperas da inauguração da Cúpula da Terra em Johannesburgo, Priddle informou que o objetivo é ajudar a entender "o vínculo entre pobreza global e utilização da energia e assim priorizar as melhores opções na hora de buscar soluções".
Segundo as conclusões do estudo, quatro pessoas de cada cinco privadas de eletricidade vivem em zonas rurais dos países do terceiro mundo e em particular na África subsaariana e no Sul e Sudeste da Ásia. Mas este fenômeno tende a mudar, já que durante os próximos trinta anos, o crescimento demográfico ocorrerá nas grandes metrópoles do terceiro mundo.
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