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Cavalera faz 10 anos e planeja expansão nacional e internacional
Mariana Oliveira
Do Diário do Grande ABC
29/01/2005 | 16:32
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Nascida no Grande ABC, onde viviam os ex-proprietários – o baterista Igor Cavalera, da banda de heavy metal Sepultura, e a esposa Monika Bass –, a grife Cavalera comemora dez anos de existência e inicia a expansão da rede no comércio varejista.

Um dos destaques da São Paulo Fashion Week 2005, a grife planeja mais dez unidades neste ano. Os locais ainda não estão definidos, mas a Cavalera estuda possibilidades em Porto Alegre e Brasília. A empresa não pertence mais ao músico do Sepultura e fechou a loja do Shopping ABC, em Santo André, em 2002. Por ora, não há previsão de retorno à região.

Além do Brasil, a intenção da Cavalera é expandir os negócios para o exterior. A empresa já exporta peças para Japão, Holanda e Agentina, mas a intenção é implantar lojas próprias em outros países. “Queremos transformar a Cavalera na marca brasileira da América Latina”, diz Alberto Hiar, o deputado estadual Turco Loco (PSDB), atual proprietário da grife.

Famosa pela irreverência e por traduzir o mundo da música e dos esportes em suas roupas, a marca foi lançada em 1995 por Igor Cavalera e por Hiar, que hoje é o único dono da empresa. Em pouco tempo, a marca virou sinônimo de heavy metal e se tornou um dos símbolos dos apreciadores de rock pesado no Brasil e na Europa antes de cair nas graças do circuito de moda sofisticada paulista.

Com a produção de 600 mil peças em 2004, a Cavalera pretende ampliar a quantidade de produtos confeccionados em 15% neste ano. Além de possuir dez unidades próprias – sete em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma em Goiânia e uma em Belo Horizonte –, a grife comercializa também seus produtos em 600 lojas multimarcas de todo país. Mesmo com planos de expansão, a Cavalera pretende continuar a atuação no setor atacadista e aumentar a carteira de clientes.

A empresa possui uma fábrica no bairro Ipiranga, em São Paulo, onde emprega 350 funcionários. A empresa não divulgou números do faturamento de 2004 nem das perspectivas para 2005.




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