Os números são extravagantes para os padrões brasileiros, de poucos clubes que podem dar-se ao luxo de contar com avançados centros de treinamentos e, menos ainda, com espaços administrativos mais compatíveis com corporações multinacionais.
A Toca I tem 53 mil m², foi o primeiro CT do Brasil e usada pela Seleção Brasileira antes dos Mundiais de 1982 e 1986. Agora utilizada pelas categorias de base, o complexo conta com quatro campos de treinamento, vestiários, departamento médico e sala de musculação. As revelações cruzeirenses, parte delas espalhada pelos 18 apartamentos, ainda têm no local até cinema e salão de jogos.
A área total da Toca II supera os 85 mil m² e a construída, 4,2 mil m², localizada no Bairro Trevo, região da Pampulha. Dos quatro campos de treinamento, com medidas oficiais, o gramado de dois deles tem o mesmo tamanho do Mineirão. O local ainda tem um hotel com 17 apartamentos, refeitório, cinema, salão de jogos e escritórios.
Os jogadores também utilizam centro médico, academia de musculação com aparelhos computadorizados, piscina térmica coberta, sauna, vestiários e setor de fisioterapia. A Toca II se transformou em atração turística da capital mineira.
Com dois CTs e um prédio só para a administração, o Cruzeiro já se dá por satisfeito? Ainda não, a julgar pelo novo plano do presidente Alvimar de Oliveira Costa. Ele sonha com um estádio próprio para o clube, a fim de transformá-lo numa arena multi-uso, como há tempos existe na Europa e nos EUA. Para o Cruzeiro, literalmente, o céu parece ser o limite.
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