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Shoppings Centers mostram bons resultados
25/11/2007 | 07:06
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As empresas do setor de shopping centers que têm ações negociadas em Bolsa de Valores apresentaram crescimento expressivo no terceiro trimestre em receita líquida, ABL (Área Bruta Locável) e em indicadores diretamente relacionados ao varejo, como vendas de mesmas lojas, ante o mesmo período de 2006.

Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o setor deve crescer 10% este ano, chegando a faturar R$ 50 bilhões.

Nos últimos dois anos, a abertura de capital e os investimentos estrangeiros levaram à injeção de R$ 4 bilhões no setor, conforme a Abrasce. Nesse cenário, as empresas que captaram recursos na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) se beneficiam do aumento do consumo e dão continuidade às estratégias de aquisição, expansão e desenvolvimento dos centros de compras, em meio a um processo de consolidação do setor que parece longe do fim.

No terceiro trimestre, a receita líquida consolidada da Multiplan Empreendimentos Imobiliários, BR Malls, Iesc (Iguatemi Empresa de Shopping Centers), General Shopping Brasil e JHSF Participações cresceu 61,26%, passando de R$ 119,806 milhões para R$ 193,204 milhões, ante o mesmo intervalo de 2006.

No caso da JHSF, foi considerada apenas a receita de shopping centers, sem incluir a receita com incorporações e locações comerciais.

A Multiplan segue como a maior empresa do setor no critério de faturamento.

A taxa de ocupação das cinco empresas ficou acima de 95% no terceiro trimestre. JHSF registrou a maior taxa de ocupação (99 6%), seguida por Multiplan (97,5%), Iesc (96%) e BR Malls (95 6%). General Shopping Brasil registrou taxa de ocupação de 98,1%, mas considerando apenas as mesmas lojas do exercício anterior.

A companhia não forneceu o indicador que leva em conta as aquisições.
De modo geral, os indicadores de vendas de mesmas lojas (em operação há pelo menos 12 meses) e aluguéis de mesmas lojas cresceram no período em relação ao terceiro trimestre de 2006, mas não é possível fazer um comparativo consolidado desses dois dados, pois não há um padrão no formato de divulgação deles pelas empresas.

Apenas a General Shopping Brasil não divulgou a variação nas vendas mesmas lojas, por considerar a informação estratégica.

A Área Bruta Locável própria consolidada das cinco empresas cresceu 66% na comparação dos dois intervalos, de 543,925 mil metros quadrados, para 902,520 mil metros quadrados. Com exceção da JHSF, que manteve sua ABL própria, as demais empresas elevaram sua ABL em comparação ao mesmo período de 2006.



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