Mais dois criminosos envolvidos no ataque à base da Polícia Militar da avenida Brás Leme, Casa Verde, Zona Norte, foram presos terça-feira à noite. Ao todo, quatro bandidos foram detidos e quatro identificados. O atentado ocorreu dia 12 e seria a resposta dada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) ao plano de resgate frustrado na Penitenciária I de Presidente Bernardes, no interior.
Segundo o delegado Pedro Luiz Pórrio, do Denarc (Departamento de Investigações Sobre Entorpecentes), o mecânico Denis Diorge Yatsunami, 31 anos, o Japonês ou Koga, e o office-boy Cleverson Ramos da Silva, 22, o Nego Cleverson, participaram fazendo disparos em direção à base da PM.
"A ordem do ataque à base partiu do 'piloto' (líder) do PCC da Zona Norte. Os dois presos (Yatsunami e Silva) passaram de moto atirando", disse Pórrio. O delegado se refere ao criminoso identificado como Marcelo Vieira, 34, o Capetinha.
O mecânico foi preso na rua Rangel de Camargo, na Casa Verde. Ele era dono de um ponto de tráfico de drogas na região e Nego Cleverson fazia a segurança do local. Com eles foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola 45, celulares, drogas e uma balança de precisão. "O próximo passo dos criminosos na seqência de ataques à Polícia era matar um policial do Denarc e um do Deic", disse o delegado.
Os outros dois envolvidos no ataque à base foram presos um dia depois do crime. São os primos Adevanir Leandro Rezende, 24, e Chaine Rezende do Nascimento, 26. Com eles foram encontrado uma pistola calibre ponto 40 (roubada da PM) e uma 380.
Viaduto – Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) acreditam que os assassinos do soldado Luiz Cláudio Monteiro, 38, estejam mortos. Monteiro trabalhava sozinho às 7h45 de quinta-feira passada, ao lado do Corsa da PM, sobre o Viaduto Curuçá, na Vila Maria, quando foi executado a tiros de espingarda calibre 12, pistola 45 e 380.
A Divisão de Homicídios trabalha com a hipótese de Monteiro ter sido morto pelos desempregados Sérgio Torres de Oliveira e Clélson José Gonçalves. Com passagens policiais por homicídio e tráfico de drogas, respectivamente, a dupla morreu dez horas depois, no mesmo dia, em confronto com policiais da Rota.
Oliveira e Gonçalves tinham acabado de fazer um ataque a uma viatura da Polícia Militar parada num posto de gasolina do cruzamento da Avenida Nossa Senhora do Ó com Inajar de Souza. Eles dispararam três tiros contra o Corsa Sedan da PM e fugiram. Foram perseguidos, trocaram tiros e foram mortos pelos policiais da Rota.
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