Um tribunal de Seul lançou uma ordem de prisão contra Chung Mong-Koo, presidente do primeiro construtor automotivo sul-coreano, a Hyundai Motor, envolvido em um escândalo de corrupção.

O procurador-geral Chae Dong-Wook foi quem pediu a ordem de prisão acusando o diretor de desvio de fundos e abuso de confiança.

Segundo o tribunal, "o acusado nega as acusações, por conseguinte, existe um risco de se esconder ou destruir as provas".

Suspeita-se que Chung Mong-Koo e seu filho Chung Eui-Sun constituíram, a partir de 2001, uma 'caixa dois' de 130 bilhões de wons (138 milhões de dólares) através de uma das inúmeras filiais do grupo, para atrair empresários e bancos.

No final de março, o diretor-geral e o diretor de finanças de uma filial da construtora foram detidos como suspeitos de terem passado milhões de dólares ao representante de um "lobby" para que a sociedade tivesse um tratamento diferenciado.

Diante do escândalo, que ganhou repercussão nacional, a Hyundai Motor havia apresentado, em meados de abril, suas desculpas e propôs dedicar um bilhão de dólares a obras de caridade.