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Alckmin compara quebra do sigilo de caseiro com a época da ditadura
Do Diário OnLine
20/03/2006 | 15:44
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O governador de São Paulo e candidato á Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, criticou duramente o vazamento do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que na semana passada prestou depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos e fez graves revelações que pesam contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

"É extremamente grave e não acredito que, depois do período da ditadura militar, tenha havido algo tão grave. É um risco para nossa democracia. Uma violência que precisa ser apurada com absoluto rigor e ter punição exemplar", disse o tucano, que nesta tarde participou da inauguração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Em seu depoimento à CPI, Nildo, como o caseiro é conhecido, disse que presenciou por diversas vezes a presença de Palocci na residência alugada pelos seus ex-assessores da época em que era prefeito de Ribeirão Preto (SP). As informações do funcionário contradizem o ministro, que negou ter ido sequer uma vez ao imóvel.

Palocci – Sobre a possibilidade de Palocci não resistir aos ataques da oposição e pedir demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin foi extremamente sucinto. "Cargo de ministro é cargo de confiança do presidente. Cabe ao presidente dizer se tem ou não confiança."




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