Na mesa de debates, a Oposição Moderada de Cuba e o Arco Progressista, ambos ilegais, afirmaram "sua rejeição à execução de três cidadãos" e ao mesmo tempo expressaram que "qualquer ato de pirataria e terrorismo merece o repúdio de toda a nossa sociedade e a condenação dos tribunais". "A condenação e posterior execução da pena capital, no entanto, é algo que também merece o repúdio e a condenação de todo homem e mulher civilizados", disseram.
Eles afirmaram que, se durante o seqüestro não houve perdas de vidas humanas, "não havia um caráter compensatório da lei. Sua aplicação, em caráter dissuasório, é por isso um frio cálculo do Estado".
No dia 2 de abril, oito homens, em cumplicidade com três mulheres, seqüestraram com armas a lancha Baraguá, que faz itinerários na baía de Havana, fazendo 14 reféns.
Abortado o seqüestro, os envolvidos foram julgados num processo sumário que terminou no dia 8 de abril, no qual foram condenado à morte os três principais envolvidos. Ratificadas as sentenças pelo Supremo Tribunal e pelo Conselho de Estado, os três foram executados no início da manhã de sexta-feira, dia 11.
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