"O povo palestino não tem escolha senão aumentar a resistência e a Intifada (rebelião) para libertar a Sagrada Jerusalém e reconquistar a Casa do Oriente e todas as outras instituições palestinas", disse Ahmed Abdel Rahman, um importante assessor de Arafat, segundo a Reuters.
A Casa do Oriente, em comunicado, pediu intervenção internacional na região. O ministro da Segurança Pública, Uzi Landau, disse que o prédio não será devolvido porque "desafia a soberania israelense sobre Jerusalém".
Israel ocupou o leste de Jerusalém, então território da Jordânia, durante a Guerra dos Seis Dias (1967), e anexou a região sem reconhecimento internacional. A Casa do Oriente servia como centro simbólico dos palestinos.
O conflito entre Israel e Palestina se intensificou nesta quinta, quando um ativista islâmico entrou em uma pizzaria lotada do centro de Jerusalém e provocou uma explosão. O atentado foi reivindicado , foi reivindicada pela organização extremista islâmica Hamas e pelo grupo terrorista palestino Jihad como uma vingança por um ataque de mísseis israelenses em 31 de julho.
Os palestinos dizem que a invasão da Casa do Oriente vai aprofundar a violência, que em dez meses já matou 513 palestinos, 147 israelenses e 14 árabes com cidadania de Israel.
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