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Oswaldo mantém espera por recursos federais

Prefeito de Mauá volta de Brasília com garantia de prioridade

Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
29/09/2011 | 07:10
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O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), participou ontem em Brasília de reunião do G-100 - grupo das cidades com mais de 80 mil habitantes e receita per capita inferior a R$ 1.000 - com os ministros Fernando Haddad (Educação) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Na bagagem de volta, nenhuma concretização de captação de recursos federais, apenas a garantia verbal do primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff (PT) de que os municípios do bloco terão prioridade na transferência de verbas da União.

"Receberemos atenção especial, de acordo com critérios a serem estabelecidos pelos ministérios", disse o chefe do Executivo, que saiu satisfeito do encontro. "Projetos dessas cidades para a construção de equipamentos públicos, por exemplo, terão prioridade na execução orçamentária (da União)", reiterou.

Em Mauá, há projeto para a construção de três escolas de Educação Infantil em parceria com o governo federal. Segundo Oswaldo, as áreas deverão ser disponibilizadas até novembro, para, a partir daí, viabilizar a captação de dinheiro do Planalto.

O prefeito - que idealizou e criou o G-100, em 2009 - reforçou ao secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes, a necessidade de o governo Dilma concluir a compra do terreno para a construção do campus Mauá da Universidade Federal do ABC até o fim do ano. "Não podemos correr riscos de sofrer atrasos no cronograma, que prevê o início das aulas para 2015", justificou (leia mais na capa do caderno Setecidades).

Investimentos em outras áreas, como Saúde e Habitação, serão tratados em encontros futuros do G-100 em Brasília.

União é parceira do chefe do Executivo desde o governo Lula

A tentativa de Oswaldo Dias de sensibilizar o governo federal para atrair investimentos para Mauá é constante. Com Orçamento vigente neste ano de R$ 560 milhões (sendo apenas R$ 84 milhões para investimentos) obriga o prefeito a buscar alternativas para o desenvolvimento da cidade.

De maneira geral, os pleitos do chefe do Executivo têm sido atendidos pelo governo federal, desde o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva à frente do Palácio do Planalto.

Em injeção total de R$ 68,2 milhões, a União iniciou em 2010 a construção do PAC Oratório, que prevê a reurbanização do bairro. O projeto engloba também o programa Minha Casa, Minha Vida, com previsão de entregar 732 unidades habitacionais na localidade.

Na Saúde, há parceria para a construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento - três deverão ser entregues ainda neste ano (Vila Assis e Jardins Zaíra e Maringá) e uma no início de 2012 (Jardim São João). O repasse da União é de R$ 8 milhões.  MR




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