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Comércio infantil festeja o inverno
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
02/07/2006 | 10:08
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As lojas de roupas infantis comemoram a chegada do inverno. Os dias frios esquentam as vendas de produtos de confecção para bebês e crianças e, em comparação às outras estações do ano, o aumento pode chegar a 30%.

Isso ocorre porque as peças mais quentes são mais caras, porém, necessárias em maior quantidade para as crianças. "Principalmente o bebê precisa de mais roupas no inverno, pois eles trocam muito durante o dia. E quando lava, demora para secar. Por isso, precisa ter bastante", explica Rosemari Rocha, sócia da loja Recanto Bercinho de Ouro, instalada em Santo André há 27 anos.

A comerciante conta que a vantagem do inverno no faturamento do setor é que tanto a quantidade quanto o valor são maiores nas compras. "Acredito que na estação fria vendemos 30% a mais que em outros períodos", diz.

Rosimari revela que a coleção de inverno já está na loja desde janeiro. "As mães começam a fazer as compras do enxoval muito antes e temos que ter sempre os artigos de todas as estações", conta.

As lojas do ramo na região oferecem produtos para todas as classes sociais e com preços variados. Um macacão de plush de boa qualidade, por exemplo, pode ser encontrado a partir de R$ 8,90. Os conjuntos de moletons infantis flanelados mais baratos estão por R$ 7,09 e os de soft, por R$ 9,90.

Mesmo assim, as lojas esperam que os dias frios se mantenham para que as vendas continuem fortes. "O inverno é muito bom desde que se faça frio, pois o espaço de tempo é muito curto e precisamos vender o que já está comprado desde o início do ano", explica Renata de Oliveira Penteado Caetano, gerente da loja Patotinha Ilimitada, de Santo André.

Para Renata, este ano as vendas estão melhores do que em 2005, porém ainda falta vender muito. "Estamos com as prateleiras cheias, pois a onda de violência e a Copa têm nos atrapalhado um pouco", revela.

Consumidor - Para quem compra roupas para criança, os preços não são os mais baratos. "Acho muito caro pelo tamanho da peça, mas tenho que comprar porque ela vai para a escolinha", conta Adriana Oliveira Arruda Rafael, analista de Recursos Humanos e mãe de Laís, de um mês e meio de idade.

A auxiliar-administrativa Sueli Napoleão, mãe de Manuela, de 9 meses, concorda. "Tenho que ver o melhor custo-benefício na compra, pois as crianças crescem muito rápido. É fácil comprar roupas infantis, o problema é se segurar para não comprar tudo", afirma.



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