Diarinho Titulo Futuro iluminado
Acende ou apaga?

Humanidade gasta 50% a mais dos recursos que o planeta é
capaz de renovar; se nada mudar, Terra poderá correr perigo

Caroline Ropero
Do Diário do Grande ABC
18/11/2012 | 07:00
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Denis Maciel

Já imaginou não ter televisão, luz elétrica e água quente no chuveiro? O nosso planeta Terra possui 7 bilhões de habitantes, sendo que 1,3 bilhão não tem nada disso porque vive sem eletricidade. Em geral, essas famílias não têm dinheiro para pagar por ela ou moram em lugares onde não chega a eletricidade. No Brasil, milhares de pessoas estão nestas condições, principalmente no Norte e Nordeste. Elas dependem de madeira, carvão e dejetos de animais para cozinharem e se aquecerem.

Para melhorar as condições de quem vive sem eletricidade, a ONU (Organização das Nações Unidas) proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável. O órgão lançou três desafios aos líderes mundiais: o primeiro é garantir que todos tenham acesso à eletricidade; o segundo, é incentivar a economia onde já existe à eletricidade, com a meta de reduzir em 40% o seu uso mundial; o terceiro é aumentar em 30% a produção de energia elétrica por meio de fontes renováveis (que não correm o risco de desaparecer), geradas pela ação da água (hidrelétrica), do vento (eólica), do sol (solar), dos mares e oceanos ou da queima de resíduos de plantas e animais (biomassa).

Atualmente, a principal fonte de energia elétrica do planeta é o carvão mineral. O carvão mineral não é renovável e gera impactos ambientais, como a poluição. O mesmo problema existe com a geração de eletricidade por meio de petróleo e gás natural (retirados do subsolo), e de materiais radioativos (nuclear), que podem contaminar a natureza.

No País, a maior parte da energia é renovável sendo gerada em uma usina hidrelétrica, onde um reservatório é formado em um rio. Nela, a água passa com muita pressão por enormes tubos até chegar às turbinas (parecido com ventilador). Na medida em que giram, produzem energia elétrica, que chega nas casas por meio de fios elétricos.

 

* Consultoria de Murilo Andrade Valle, hidrogeólogo e professor de Engenharia Ambiental da Fundação Santo André, e de Sidney Lázaro Martins, professor de Engenharia Mecânica: Energias Renováveis e Tecnologia não Poluente da Universidade Anhembi Morumbi.




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