Segundo Dória, a presidente teria dito que não poderia garantir da mesma forma que não haverá racionamento de água em São Paulo. "Ela fez uma colocação em relação a São Paulo de que São Paulo deverá ter racionamento de água", afirmou. "Certamente vai haver uma resposta do governador (Geraldo) Alckmin", disse.
O empresário foi um dos únicos a fazer perguntas à presidente. E teve um tom de crítica. "Perguntei sobre como ela reage em relação à credibilidade do Brasil no exterior, que é quase nenhuma" afirmou. Segundo Dória, a resposta de Dilma foi longa, com muitos números, mas "não apresentou de fato quais providências no plano econômico pretende adotar para melhorar esse sentimento". "Ela tem uma opinião contrária a esse sentimento dos investidores e das instituições que avaliam o rating", afirmou.
Dória afirmou ainda que dos três pré-candidatos que o empresariado já ouviu, o tucano Aécio Neves é o que tem "uma sintonia maior". "Até porque ele já definiu Armínio Fraga como seu formulador e o Armínio traz uma credibilidade mais substancial", opinou.
O jantar desta quarta-feira foi oferecido pelo presidente da Confederação Israelita do Brasil, o médico Claudio Lottenberg. Estiveram presentes cerca de 80 convidados, entre empresários, políticos e intelectuais.
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