``A proibiçao do comércio internacional de marfim tem sido um sucesso', disse, nesta segunda-feira, numa coletiva de imprensa, Esmond Brasley Martin, um dos autores da pesquisa, financiada pela ONG britânica Save the Elephants.
Esta pesquisa é publicada a apenas duas semanas da abertura da Convençao sobre o Comércio Internacional de Espécies em Perigo (CITES), em Nairóbi.
Desde 1989, as vendas de lembranças de marfim baixaram em média 50% em todo o continente, e em alguns países, como a Etiópia, Zimbábue e Africa do Sul, a queda foi de 90%. A pesquisa informa que pelo menos 110 mil peças artesanais de marfim foram vendidas nos mercados de 22 cidades africanas de 15 países diferentes.
O preço do marfim baixou em média 50% nos últimos dez anos. Um quilo de marfim vale cerca de US$ 20 no Leste da República Democrática do Congo (RDC), na República dos Camaroes e na República Centro-Africana, chegando aos US$ 100 em Dakar.
Segundo Martin, a demanda diminuiu ``nao só por causa da proibiçao, mas também porque o marfim saiu de moda'. Atualmente, os principais compradores de objetos de marfim na Africa sao os diplomatas, os empregados das Naçoes Unidas ou de organizaçoes nao-governamentais (ONG) e turistas, principalmente espanhóis, franceses e italianos.
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