Ação pode ou não ocorrer durante o momento da chegada da criança ao mundo exterior
O choro do bebê logo ao nascer, que geralmente acontece nos primeiros 30 segundos após a criança sair do útero da mãe, é causado devido a luminosidade, manipulação do médico em seu corpo ou choque térmico (diferença de temperatura entre a vida uterina e o ambiente fora da barriga, onde ele ficava quente e sem ninguém o manipulando).
Apesar de parecer um sintoma negativo, a ação é importante porque é sinal de que o recém-nascido está respirando, já que, até poucos momentos antes, recebia oxigênio por meio da ligação com a mãe pelo cordão umbilical. Em alguns casos, pode acontecer de o bebê não fazer barulho e estar inspirando e expirando o ar normalmente. O som não é sinônimo de que tudo está bem. A criança pode chorar, mas ter problemas com outros sinais vitais analisados pelos médicos e enfermeiros no nascimento, como batimentos cardíacos, anormalidade quanto ao tônus muscular (estado involuntário de contração dos músculos do corpo) ou se está ‘roxo’.
Ao sair do útero materno, é instintivo que a criança dê a primeira inspirada, levando ar (oxigênio) para dentro, onde estava cheio de líquido aminiótico (a água que o protege dentro da barriga). Popularmente, fala-se que a criança ‘abriu’ os pulmões, uma vez que eles se expandem. As trocas gasosas entre oxigênio e gás carbônico passam a ser feitas pelo órgão, o que altera o sistema circulatório do bebê para sua nova etapa de vida.
PREMATURO
A gestação humana (período para a criança se desenvolver por completo e nascer) dura, em média, 39 a 42 semanas, ou seja, cerca de nove meses. Quando o nascimento acontece antes desse período é dito que o bebê nasceu prematuro. Nesse caso, os pulmões ainda não estão bem desenvolvidos, apesar da dupla ser formada entre a 27ª e 28ª semana. Se for algo já previsto pelo médico nas consultas de rotina das grávidas, medicação é dada na mãe para que esse desenvolvimento no filho/filha seja acelerado ainda no útero. Caso o nascimento antecipado não seja programado, a criança precisa tomar remédios para ajudar na manutenção do mecanismo de respirar sozinha.
Consultoria de Valéria Lambert, médica pediátrica e alergologista da clínica AMI (Assitência Materno Infantil) Lambert, de Santo André.
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