Os funcionários do hospital o "adotaram". Exercícios diários tentavam fazê-lo lembrar-se do passado e falar. A surpresa aconteceu em 30 de setembro. Enquanto um funcionário dava-lhe banho, Calixto balbuciou o nome e a cidade de onde viera: Lages (SC). Daí em diante foi um trabalho mais fácil para as assistentes sociais que conseguiram encontrar os familiares naquela cidade. Nesta quinta-feira, mesmo com dificuldades na fala e movimentos restritos, ele voltou para casa.
"É uma alegria para nós", afirmou a irmã Rosalba, que foi buscá-lo. Ela disse ter procurado informações sobre ele, mas nunca conseguiu qualquer pista. "Demos como desaparecido, pensamos até que tinha morrido." Enquanto ficou em Curitiba, o tratamento era custeado pelo hospital e pelo Sistema Único de Saúde.
Agora, continuará em Santa Catarina. "Vamos dar muito carinho para ele, pois vai precisar bastante", acentuou a irmã.
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