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Madrasta mata menina de 7 anos com 96 facadas
24/08/2005 | 00:09
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Uma menina de 7 anos foi morta nesta segunda-feira, com 96 facadas, em Curitiba. A acusada, Andréa de Freitas, 27 anos, era madrasta de Gabriela Moreira dos Santos. Ela alegou revolta, pois a criança seria motivo de discórdia e ciúme entre o casal. O estopim para o crime foi uma garrafa de óleo queimado derramada na varanda.

Depois de matar a criança, Andréa foi trabalhar como empregada doméstica e, no fim da tarde, ao voltar para casa, simulou um assalto. Durante a madrugada confessou o crime à polícia.

Gabriela vivia com o pai Valdecir, o tio André e a madrasta em uma pequena casa nos fundos de uma residência no Bairro Hugo Lange havia dois anos. Na segunda-feira, o pai e o tio saíram às 6h15 para trabalhar como pedreiros. Por volta das 7h, ela foi brincar na varanda, onde derrubou a garrafa, sujando o assoalho.

“Havia uma revolta da madrasta em relação à criança, aquilo (o acidente com o óleo) foi a gota d’água e houve um momento de fúria”, disse o delegado titular de Homicídios, Luiz Alberto Cartaxo.

Andréa, que está grávida de oito meses, contou à polícia que pegou a cabeça da criança e bateu contra o chão sujo. A menina desmaiou, foi arrastada para um pequeno quarto, onde, com uma faca de cozinha, a madrasta matou a criança com 96 golpes, conforme constatado no IML (Instituto Médico Legal). Ela ainda tentou queimar o corpo, sem sucesso. Depois escondeu a roupa suja de sangue em um armário e foi trabalhar.

Andréa foi autuada por homicídio qualificado com motivo fútil, crime com pena que varia de 12 a 30 anos de prisão.                          



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