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Dilma cogita antecipar saída do governo
27/04/2009 | 07:07
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Pré-candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, está tão otimista em relação ao sucesso do tratamento para combater o tumor detectado em seu sistema linfático que investe nos planos políticos e admite até mesmo a possibilidade de antecipar a saída do governo para se dedicar à campanha.

Em conversas reservadas com amigos, no fim de semana, Dilma contou que, se tudo correr bem como preveem os médicos, o ideal será reforçar a maratona eleitoral a partir de janeiro de 2010, mesmo porque agora ficará difícil acumular as atividades.

Apesar do ânimo demonstrado por Dilma, tudo dependerá de seu estado de saúde e o assunto é tratado com extrema cautela tanto no Palácio do Planalto como no PT. O afastamento antecipado da ministra, porém, não é consenso.

Enquanto alguns avaliam que ela ficará sobrecarregada se tiver de carregar as funções de gerente do governo com a candidatura logo após passar por um tratamento delicado de saúde, com quimioterapia, outros acreditam que sua permanência na Casa Civil até o prazo-limite ainda é a melhor vitrine para a campanha. Pela lei, a ministra deve deixar o cargo até 3 de abril de 2010, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial.

Lula considerou "abominável" a especulação sobre a mudança de candidato do PT. Ficou ainda mais contrariado ao saber que a oposição vislumbra o PT ressuscitando a tese do terceiro mandato para ele, sob o argumento de que o partido não conta com outros nomes eleitoralmente fortes.




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