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Gim Argello assume e não tem estratégia de defesa
01/08/2007 | 07:11
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Alvo de dois pedidos de cassação do mandato, o suplente Gim Argello (PTB-DF) começa nesta quarta-feira a exercer a função de senador tendo de se defender de uma série de denúncias. A mais recente é a que o liga ao mesmo esquema de desvio de recursos do Banco Regional de Brasília, que obrigou o titular da vaga, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, a renunciar para não ser cassado.

Desbaratada pela Polícia Civil do Distrito Federal na Operação Aquarela, o esquema consistia no saque ilegal de verbas públicas por ONGs (Organizações Não-Governamentais) e instituições ligadas ao governo.

O nome e a participação de Argello e Roriz no esquema constaria de gravações telefônicas autorizadas judicialmente. Parte delas foi encaminhada ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), pelo juiz encarregado do inquérito.

Argello disse que não vai preparar uma estratégia de defesa “porque quem não deve não teme. Eu sou inocente, não devo nada”, alegou. Ele está na mira do Ministério Público desde 1999, quando teria começado, com a ajuda de servidores do governo e donos de postos de gasolina, um esquema para aprovar o uso de áreas públicas de Brasília pela iniciativa privada.




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