Durante seu discurso, El-Baradei disse que as três mil páginas dos documentos eram notas pessoais, anotações de pesquisas ou cursos, correspondência do cientista com funcionários iraquianos, que, no fundo, não contêm nenhuma informação nova.
As afirmações de El-Baradei, segundo diplomatas envolvidos no assunto, denunciam suas divergências com o chefe dos inspetores da ONU, Hans Blix.
Em declaração nesta segunda-feira de manhã no Conselho de Segurança, Blix citou como exemplo a descoberta destas três mil páginas para ilustrar o "encobrimento de documentos" pelo regime de Bagdá.
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