Indústria de bombas d'água sediada em Diadema dobrou resultados no ano passado e amplia área de atuação
É possível crescer e gerar empregos nesse momento de crise financeira internacional, que tem reduzido o crédito e as vendas de muitos segmentos no País? Para algumas empresas, a resposta é sim. É o caso da Darka, fabricante de bombas d'água e filtros sediada em Diadema e que atende setores diversos, que vão da construção civil, indústrias até agricultura.
Fundada há quase 40 anos, a empresa praticamente duplicou seus resultados no ano passado. Passou de R$ 3,2 milhões de faturamento em 2007 para R$ 6,3 milhões e a meta neste ano é alcançar os R$ 10 milhões.
A fabricante tem adotado estratégias como o reforço de sua equipe de vendas, a promoção de funcionários antigos e o estímulo à participação dos empregados.
A Darka tem um quadro de funcionários enxuto. São apenas 66 funcionários internos - três deles admitidos neste mês - e 17 representantes espalhados pelo País, 12 dos quais contratados recentemente.
Segundo a presidente da companhia, Izabel Aparecida Figueiredo, até meados deste ano, deverão ser admitidos mais 20 pessoas para a representação da marca.
Izabel afirma que a crise tem atingido segmentos como a construção civil. "Perdemos alguns clientes, mas buscamos fatias de mercado que ainda não são nossas. Sabemos que no atual momento as empresas estão preferindo botar o pé no freio mas queremos estar preparados para quando a situação se normalizar", disse.
Para isso, a fabricante, que atuava em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, passou a ter representação nos Estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Amazonas, e a meta é cobrir todo o País em breve.
PARTICIPAÇÃO - Para o diretor de operações da Trevisan Consultoria, Edison Cunha, é natural, nesse momento de turbulências, que caia o consumo, mas há estratégias para driblar a crise, entre as quais olhar para produtos e serviços da empresa que podem se sair melhor e buscar novos nichos e regiões para ampliar a atuação.
Cunha destaca ainda que um diferencial para se sobressair na crise é ter uma gestão participativa, que dê espaço para os funcionários exporem suas idéias. "Isso ajuda criar um ambiente propício à inovação", diz.
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