Segundo depoimentos de policiais colhidos pelo Ministério Público, os fiscais recebiam entre R$ 2 mil e R$ 4 mil para deixar que os policiais fizessem o trabalho – por lei atribuído à SPTrans. O tenente Celso Lucas Ferreira, hoje capitão, era quem pagava as propinas entre 1999 e março de 2003, período em que durou o esquema.
Segundo a SPTrans, diariamente 15 equipes integradas por PMs, funcionários da empresa e guardas civis fiscalizam o transporte clandestino em São Paulo. Por meio de nota a instituição disse ainda que os dois funcionários acusados de corrupção estão afastados dos trabalhos nas ruas.
A corregedoria da PM, por sua vez, bem como a Secretaria de Segurança Pública, informaram que já investigam as denúncias, mas que o caso corre em sigilo.
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