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Em S.Bernardo, Prefeitura retoma as negociações com Sindserv

Sindicato reclama de nova proposta do Paço, porém se diz aberto ao diálogo com a gestão

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
05/07/2017 | 07:00
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As negociações entre a Prefeitura de São Bernardo e o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) foram retomadas na semana passada com um impasse entre as propostas debatidas.

Segundo o sindicato, o Paço estuda oferecer 2% em outubro e elevação do vale-transporte de R$ 88 para R$ 100. Já a categoria reivindica 4,69% de aumento retroativo até março e aumento real de 2,8%.

A gestão do prefeito Orlando Morando (PSDB) confirmou a reunião – capitaneada pelo secretário de Administração, Pedro Pinheiro, mas não detalhou os números apresentados ao Sindserv.

A Prefeitura informou que espera a comunicação da categoria após a proposta feita ao sindicato.

O presidente do Sindserv, José Rubem, ponderou que, apesar da recusa da proposta feita pelo governo tucano, existe possibilidade de novos encontros entre as partes. “A sinalização da Prefeitura foi ruim. Mas, diante da situação financeira e pelo tempo que essa campanha salarial está levando, estamos abertos ao diálogo e queremos um acordo que não onere os servidores e que seja bom para a Prefeitura”, destacou.

CRISE REGIONAL
Em Diadema, as negociações entre o Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) e a Prefeitura só devem ser retomadas em agosto.

O presidente do sindicato, José Aparecido da Silva, o Neno, afirmou que a categoria já aceita redução nos valores a serem discutidos com o Paço. “Neste momento esperamos pelo menos a reposição integral da inflação, que seria de 4,53%, retroativo a março (data-base da categoria). A ideia original era de 8% de aumento”, reconheceu.

Por sua vez, o município de Santo André descartou dar qualquer reajuste nos salários dos servidores. A proposta do prefeito Paulo Serra (PSDB) foi rejeitada pelo funcionalismo, que reivindicava o percentual de 4,57% – medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) –, mais 11% de reposição das perdas salariais de exercícios anteriores.

Uma comissão de funcionários e o interventor do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André devem voltar a conversar com o Paço andreense no prazo de 60 dias para tentar chegar a um consenso, após a análise de um cronograma de pagamento.

Outras prefeituras do Grande ABC indicaram que não haverá reajuste aos servidores neste ano.

Em Mauá, a gestão do prefeito Atila Jacomussi (PSB) teve aceita a proposta de abono de R$ 150 por mês, a partir de abril, e reajuste do auxílio alimentação para R$ 340 mensais.

Já Ribeirão Pires alegou problemas financeiros para congelar a folha. 




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