Diarinho Titulo Atletismo
Um esporte que parece brincadeira

Correr, saltar e ‘jogar’ objetos são movimentos comuns das crianças e princípio básico das provas

Yasmin Assagra
Diário do Grande ABC
02/10/2021 | 23:59
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André Henriques/DGABC


Toda criança corre, salta, arremessa algum objeto. Sem saber, desde bem pequenas elas já desenvolvem os princípios que são a base das competições de atletismo.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, neste ano, o Brasil ganhou 21 medalhas, duas delas (de bronze) vieram em competições de atletismo, com Alisson dos Santos, na corrida de 400 metros com barreiras, e no salto com vara, conquistada por Thiago Braz, que cinco anos antes ganhou o ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro.

Mas nem todo mundo que treina vai se tornar um atleta profissional ou ganhar medalhas olímpicas. Mesmo aqueles que não subirem ao pódio ou construírem uma carreira esportiva, vão ter benefícios com a prática. Neste caso, a vitória é ter uma boa saúde.

Para as crianças que querem conhecer o atletismo, o Sesi (Serviço Social da Indústria), em Santo André, oferece aulas gratuitas por meio do PAF (Programa Atleta do Futuro). Atualmente, 59 crianças, com idade entre 6 e 17 anos, estão matriculadas.

Matheus Kanai Ota, 10 anos, é um dos participantes. O garoto descobriu primeiro o judô, mas depois passou para o atletismo. “Perguntei como era e me interessei bastante. Foi quando meus pais me inscreveram (no Sesi)”, conta.

O menino é apaixonado pelas aulas de salto em distância. Brincando, ele descobriu que possuia jeito para a coisa. “Nós tínhamos de pular cada vez mais longe e tentar ultrapassar uma linha. Eu consegui pular todos”, lembra. Matheus inclusive já participou de competições e tem medalhas.

Maria Eduarda Wakami, 10, chegou por acaso ao atletismo. Ela treinava ginástica artística e, há três anos, mudou de modalidade. “Eu lembro que gostei muito de correr na pista e saltar na areia”, comenta a garota, que também já disputou algumas provas.

A Covid-19 atrapalhou as aulas, mas a garota já começa a recuperar o tempo em que não foi possível praticar o esporte. “O atletismo me deixou muito mais rápida, mas por conta da pandemia, que ficamos em casa, perdi um pouco o ritmo, que vou vou retomar”, afirma.


CAMPEÃO
Um dos grandes atletas brasileiros é Marílson Gomes dos Santos, que mora em Santo André. Ele ganhou três vezes a Corrida de São Silvestre (2003, 2005 e 2010) e duas vezes a Maratona de Nova York (2006 e 2008), Por isso, integra o Hall da fama da prova norte-americana. 




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