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'Eigengrau - No Escuro? estreia neste sábado, 4, na Funarte
04/02/2017 | 08:30
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O que as viúvas de Zygmunt Bauman sempre explicaram, a dramaturga Penélope Skinner precisou descobrir: nada é feito para durar. E isso incluiu o engajamento feminista da britânica. A desilusão com o movimento que busca a igualdade entre gêneros motivou a escrita de Eigengrau - No Escuro, que estreia nesse sábado, 4, na Funarte. "A autora estava revendo as próprias crenças, tentando compreender que internamente havia discordâncias naturais", explica a atriz Renata Calmon.

A montagem traz quatro jovens que compartilham dois apartamentos. Inicialmente, os estereótipos contemporâneos são dados: Renata vive uma vegetariana mística. Há também um marqueteiro obsessivo (Daniel Tavares), um rapaz em luto (Tiago Real) e uma ativista do feminismo (Andrea Dupré).

A montagem com direção de Nelson Baskerville e que estreou no Festival da Cultura Inglesa em 2016 marca o primeiro trabalho Cia Delicatessen Teatral. Para ele, o retrato dos jovens resgata uma condição muito mais real e incerta do que a precisão de termos como misoginia ou machismo. "Muitas pessoas podem definir a peça sob esses pensamentos", continua. "Mas a compreensão não vem das palavras. Há uma emergência na relação entre esses jovens que não é definida. Tudo está fora do controle e as garantias são só formas de alivio", explica o diretor.

EIGENGRAU - NO ESCURO

Funarte. Al. Nothmann, 1.058. Tel.: 3662-5177. Sáb., 21h; dom., 20. R$ 30 / R$ 15. Estreia hoje, 4. Até 5/3.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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