Com apenas oito pontos, o risco do rebaixamento vai assombrar o Parque São Jorge durante toda a semana. A partir do dia 21, daqui a dois finais de semana portanto, os corintianos vão assistir em casa à disputa entre os oito classificados – até agora, no seu grupo, o único garantido é o São Paulo. No Grupo 2, já se classificaram Paulista, Santos e o arquiinimigo Palmeiras.
De nada adiantaram os treinamentos psicológicos do técnico Oswaldo de Oliveira, que assumiu o comando da equipe no meio do campeonato e tentava, nos treinos, elevar o moral do elenco – principalmente dos jogadores mais novos e menos experientes — neste domingo, alguns deles jogaram. De nada serviram também os 13 reforços que desembarcaram no clube no início do ano.
Logo no início da partida, o Corinthians começou pressionando, mesmo que desorganizado. O problema não era tático, nem técnico. Rogério e Fininho apoiavam e, sem a bola, marcavam. Os zagueiros não comprometeram e Fábio Costa fez o que pôde. Somente Rincón armava. Os atacantes não mostravam ímpeto, não eram arrojados.
Depois de sofrer o primeiro gol – de Jorginho, aos seis do segundo tempo –, o time perdeu de vez o já escasso ânimo. Coube a um zagueiro, Anderson, fazer o gol de empate, aos 19. O gol serviu para acender o time.
Mas não por muito tempo. A partir dos 30 minutos, o América voltou a levar perigo. Aos 33, Fabrício salvou em cima da linha; aos 34, o time da casa acertou o travessão. Aos 39, o meia Luiz Fernando, de fora, bateu no canto esquerdo de Fábio Costa, que não chegou a tempo. A derrota estava decretada.
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