Segundo eles, a possibilidade de implementação dessas medidas ameaça minar um elemento chave para o crescimento, afirmou Jens Weidmann, um dos membros do conselho de diretores e presidente do Bundesbank, o BC alemão.

"Os EUA elevando barreiras comerciais, outros países os seguiriam, o que minaria, na minha opinião, um dos principais pilares da nossa prosperidade", afirmou Weidmann.

Separadamente, o economista-chefe do BCE, Peter Praet, também expressou preocupação sobre o novo governo em Washington, afirmando que alguns sinais emitidos da Casa Branca são "preocupantes". Algumas reclamações de Trump sobre o comércio internacional e as instituições multilaterais são "narrativas simplistas", afirmou, concedendo que desequilíbrios entre países e regiões, algo que faz parte das reclamações do republicano, são verdadeiras.

Praet afirmou que, no momento, os formuladores de política na região estão em modo de espera por ações concretas da Casa Branca. "Ainda precisamos ver como o novo governo vai se portar", disse.

Weidmann, por outro lado, disse que as vantagens da globalização "estão cada vez mais fora do foco".

"Este fracassa em considerar completamente, no entanto, que é o comércio internacional que está no centro da nossa prosperidade", disse. "O comércio promove a expansão de ideias e produtos novos, estimula a produtividade e eleva os salários". Fonte: Dow Jones Newswires.