De acordo com o delegado da Defae, Fernando Oséas, a maior parte do material destruído segunda-feira foi apreendida durante o período das festas juninas com camelôs e em lojas de fogos clandestinas ou nao autorizadas a vender o produto. ``As pessoas que vendem fogos expoem suas vidas e de outros ao perigo. Na maior parte das vezes, o material está acondicionado de forma precária e perigosa', disse o delegado.
Entre as apreensoes destacadas pelo policial, estavam as feitas na Zona Oeste e Baixada Fluminense. ``A queima de fogos e a cultura de soltar baloes ainda estao muito enraizadas nessas localidades. A mudança de atitude passa pela repressao e pela conscientizaçao da sociedade', defende Oséas.
Para o delegado, a fiscalizaçao tem que ser constante, uma vez que locais de comércio, que usualmente nao trabalham com fogos e baloes, este ano quebraram a regra. ``Fizemos uma operaçao no Centro Comercial do Saara, na Rua Uruguaiana, e para nossa surpresa encontramos 5 mil baloes japoneses à venda, que também foram apreendidos', contou.
A preparaçao da área onde seriam incinerados os fogos atraiu dezenas de curiosos e criou um momento de suspense. Os bombeiros afastaram as pessoas e acenderam um longo pavio. A combustao lenta só fez aumentar a expectativa. Por duas vezes, policiais da Defae foram até o local para ver o motivo da demora. Mas depois que o fogo pegou no papel fino de um dos baloes de mais de 20 metros que estava na pilha, começou o foguetório.
As explosoes, tímidas no princípio, foram ganhando intensidade à medida que o fogo avançava. A mais forte delas levantou uma enorme nuvem de fuligem e deixou os curiosos assustados. As explosoes duraram 15 minutos seguidos.
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