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Psol quer definir candidato ao Paço após o Carnaval
Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
25/01/2016 | 07:00
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O Psol de São Caetano quer definir o candidato do partido à Prefeitura logo após o Carnaval, celebrado no dia 9. Nos bastidores, o nome do professor universitário Pedro Teruji avança para ser o prefeiturável da legenda na disputa de outubro. O partido deverá se reunir no dia 13, primeiro fim de semana após o feriado da Folia. “Ainda estamos amadurecendo a discussão. Queremos bater o martelo agora no começo de fevereiro”, afirmou o presidente do Psol em São Caetano, Thiago Cavallini.

Além do nome de Teruji, a sigla cogitava o advogado Renan Celestino como possível candidato ao Palácio da Cerâmica. O socialista, agora, é tido como potencial candidato a vice-prefeito.

Além da discussão em torno da candidatura majoritária, o partido também pretende se empenhar para a formação da chapa de candidatos a vereador. Os principais nomes são o do ex-parlamentar Horácio Neto e do ex-prefeiturável Fernando Turco, que concorreu ao Paço em 2012 – ficou em terceiro lugar.

Horácio explicou que, para garantir que o Psol conquiste cadeira na Câmara, o partido vê como alternativa a possibilidade de firmar aliança com outra legenda e tentar emplacar uma vaga por meio da coligação. No pleito municipal passado, o Psol recebeu mais votos (3.098) que siglas que garantiram ao menos uma vaga no Legislativo por conta do quociente partidário (sobra de sufrágios depositados na coligação), casos do PDT (2.114), PCdoB (1.329) e PHS (1.055). “O Psol não é contra alianças, mas é preciso ter cuidado para que não seja uma parceria incoerente com a bandeira defendida pelo partido”, explicou Horário Neto.

No ano passado, o Psol chegou a ensaiar aproximação com a vice-prefeita Lucia Dal’Mas (que estava no PMDB), mas abortou a ideia depois de a então peemedebista flertar com o PRTB, cuja agenda defende pautas conservadoras. Agora, a sigla vê com bons olhos possível união com a Rede.

Outra saída que a legenda enxerga para, enfim, conquistar presença na Câmara é o fim do financiamento empresarial de campanha. “Os grandes partidos, como PT, o PMDB e o PSDB têm estrutura financeira para fazer uma campanha maior, mas sem o financiamento, o jogo fica mais justo”, analisou Cavallini, que será um dos nomes da sigla por vaga na Câmara. 




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