A decisao de transferí-lo havia sido anunciada quinta-feira (04) como uma medida de prevençao a possíveis transtornos que a presença de Meira poderia causar entre os demais detentos.
Nesta sexta-feira, a polícia deve ouvir depoimentos de testemunhas e vítimas do crime cometido pelo estudante, na qual três pessoas foram mortas e outras cinco ficaram feridas no cinema do Shopping Morumbi, enquanto assistiam ao filme Clube da Luta, na noite de quarta-feira (03).
Meira voltará a ser interrogado sobre o uso de drogas e como comprou a arma que usou para o atentado.
O delegado Olavo Francisco disse, na manha desta sexta-feira, que Meira se negou, durante a madrugada, a tomar um medicamento anti-depressivo receitado pelo psiquiatra José Cassio Pitta. "Ele tomou a primeira dosagem, por volta das 20h, mas, na hora de tomar a segunda, durante a noite, ele se negou e se rebelou", afirmou Francisco.
Os policiais chamaram o psiquiatra para que conversasse com o seu paciente durante esta manha.
Francisco confirmou também que, durante a tarde desta sexta-feira, os pais do universitário deverao ir até o 96º DP. Ele disse que terá uma conversa informal com eles. O pai do estudante, Deolino Vanderlei Meira, desembarcou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, por volta das 10h.
Com informaçoes da Agência Estado e rádios Jovem Pan e CBN.
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