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Sub-registro de óbitos de menores de um ano continua alto
Do Diário OnLine
Com Agências
21/12/2004 | 11:47
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O falta de registro de óbitos de bebês menores de um ano continua alta no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A subnotificação em cartórios é bastante elevada (48%), de acordo com a pesquisa. Os maiores índices foram nas regiões Nordeste e Norte, com sub-registro em torno de 70% e 50%, respectivamente.

Em decorrência dessa situação, são altas as diferenças nos valores das taxas de mortalidade infantil calculadas por técnicas indiretas ou analisadas pelo método direto, relacionando os óbitos de menores de um ano com os nascimentos coletados pelo Registro Civil.

A tendência é de declínio na mortalidade infantil durante todo o período de 1993/2003. Para o Brasil, a proporção de óbitos de menores de um ano no total de óbitos caiu de 9,6% para 4,5%, uma redução de 53,1%. As maiores quedas foram verificadas nas regiões Nordeste (58,5%), Sudeste (52,4%) e Sul (49,3%).

De acordo com o IBGE, a redução nos percentuais de óbitos infantis observada na região Nordeste pode não espelhar a real situação do seus níveis de mortalidade infantil, que continuam sendo os mais elevados do país. As proporções encontradas podem estar afetadas pelos elevados níveis de sub-registro de óbitos infantis.




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