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Diretório do PV mauaense é dissolvido após cartão vermelho
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
08/12/2010 | 07:00
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Agora é oficial. O diretório do PV de Mauá foi dissolvido. Logo, Atila Jacomussi já não preside mais a sigla municipal. O presidente estadual da legenda, Maurício Brusadin, afirmou que agora é ele quem responde pelo partido na cidade até a formação de novo diretório, que só deve ocorrer a partir de fevereiro. O verde não falou em expulsão, mas frisou que se for o desejo de Atila e do correligionário Silvar Silva Silveira deixarem a sigla não serão punidos com a cassação de seus mandatos.

A dissolvição seria forma de punir os diretórios pelo não cumprimento de metas estabelecidas pelo PV antes das eleições. O PV de Mauá recebeu cartão vermelho por não ter atingido os 5% de votos para deputados estipulados pela Executiva. O município contribuiu com 3,7% para deputado federal, 3,6% para estadual, 7,2% para senador, 21% para presidente e 3,3% para governador.

Brusadin explicou que a regra valeu para 140 diretórios no Estado que não fizeram sua parte para eleger candidatos do partido e negou perseguição à executiva local. "Não é o caso só de Mauá, mas de todos os diretórios que levaram cartão vermelho. Todos terão direito a recorrer, faremos um balanço, mas só estabeleceremos novos diretórios quando alguém nos apresentar projeto com candidatos próprios a prefeito."

Contudo, a executiva estadual teria motivos de sobra para estar descontente com Atila e Silvar. Isso porque os dois às vésperas das eleições desistiram de disputar vaga na Câmara Federal. Atila argumentou que não houve apoio da sigla e que não disputaria a mesma cadeira com Silvar, que por sua vez também declinou da disputa. "Queremos reconstruir a história do PV de Mauá. Nunca perseguimos o Atila. Todos têm direito a nova chance, mas precisamos pensar qual tipo de projeto vamos aceitar. Foi combinado candidatura a deputado e eles nos deixaram na mão" disse Brusadin.

O vereador Atila Jacomussi reiterou que se sente perseguido pelo PV. "Não fui notificado sobre a dissolvição. Mas um partido que prega a democracia agir desse jeito mostra que é perseguição política. Encontrei o PV com dificuldades financeiras e com contas rejeitadas. Coloquei ordem na casa. Trabalhei pela Marina Silva.

 




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