O arcebispo da Cidade do Cabo, monsenhor Njongonkulu Ndungane, primaz da Igreja Anglicana da Africa do Sul, estimou que ``o que parece cada vez mais evidente é a pouca importância que o Governo dá à busca de uma soluçao. Corresponde nós, no mínimo, pressionar os dirigentes políticos para que esta situaçao mude'.
``Acreditamos que a história julgará a lentidao da resposta deste país a esta pandemia, nao em atermos estatísticos e sim humanos, já que as injustiças que a mesma provoca serao julgadas como um sério crime contra a Humanidade, assim como o apartheid', acrescentou o prelado em um comunicado.
Monseñor Ndungane insistiu que os chefes de todas as religioes devem se reunir para preparar um plano de açao contra a pandemia da AIDS.
A Africa do Sul é um dos países do mundo mais afetados pela AIDS. Segundo cifras oficiais, 4,2 milhoes de sul-africanos (ou seja, um em cada dez) sao soropositivos.
Mas o presidente Mbeki e seu Governo se apegam à teoria de que o vírus é apenas uma das causas da doença, da mesma maneira que a pobreza e a má nutriçao. Esta teoria é apoiada por ``cientistas dissidentes', minoritários no mundo médico.
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