No acumulado do ano, a produção reduziu o ritmo de alta para 0,6% em abril, com desaceleração ante a taxa acumulada de 2,4% no primeiro trimestre do ano. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 2,5%.
Segundo o IBGE, a queda em relação a abril de 2002 foi influenciada pelo menor número de dias úteis neste ano e pelas pressões negativas de setores importantes da indústria, como material de transporte (-11,4%), material elétrico e de comunicações (-13,1%), vestuário e calçados (-27,7%) e têxtil (-15,4%).
Pior desempenho — A produção de bens de consumo semi e não-duráveis atingiu o pior desempenho desde agosto de 1992. O setor teve retração de 10,6% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto de 1992, foi apurada uma queda de 12%. A queda na renda da população, a alta inflação e os juros altos foram as causas do mau desempenho.
Já os semi-duráveis, como confecções e calçados, apresentaram uma queda de 24,6% na comparação de abril deste ano com o mesmo mês de 2002. Os bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, registraram queda de 13,6% na produção.
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